quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Uma máscara



Estrelas numa noite de verão

O verão chegou, o sol brilha, os dias ficam maiores e a escola terminou.

Como todos os anos, o Pedro vai passar as férias a casa dos avós. Ele adora aquela aldeia. Passa os dias a saltar, a correr e a subir às árvores. Também ajuda o avô na horta e a alimentar os animais. Mas do que ele gosta mais é olhar as estrelas à noite, pois têm um brilho diferente.

Uma noite, o avô do Pedro levou-o ao cimo do monte para se deitarem a ver as estrelas. Mas o Pedro achou que as estrelas brilhavam pouco. Curioso, perguntou ao avô:

- Avô, porque é que têm as estrelas pouco brilho?

- Tens razão, Pedro. As estrelas hoje estão um pouco murchas. Porque não lhes perguntas o que se passa?

- Ó avô, as estrelas não falam!

De repente o Pedro ouve uma voz muito fininha a chamá-lo.

- Pedro, Pedro…

- Avô, falaste?

- Não, Pedro. Acho que já estás a ficar com sono.

Mas a vozinha voltou a ouvir-se como um lamento.

- Pedro, sou eu, uma estrela aqui sentada na tua orelha. Sabes, a tua aldeia anda a tratar mal o ambiente e por isso nós perdemos o brilho, tenta ajudar-nos.

No dia seguinte, enquanto tomava o pequeno-almoço pediu aos avós que o ajudassem a construir um cartaz sobre a separação do lixo, tarefa que os manteve ocupados, no velho barracão, durante boa parte da manhã. Utilizaram cartão, pincéis e tintas.

No sábado, à tardinha, o Pedro juntou toda a aldeia no largo da igreja e explicou o que tinha aprendido na escola sobre a separação do lixo para reciclagem. Para ilustrar as suas palavras fez-se acompanhar do cartaz que fizera com a ajuda preciosa dos avós.


A pouco e pouco, as pessoas começaram a fazer a separação do lixo, deixaram de fazer tantas queimadas e começaram a ter mais cuidado com o ambiente.

No ano seguinte, quando o Pedro voltou à aldeia dos avós quis subir ao monte para ver as estrelas, logo no primeiro dia. Quando se deitou viu estrelas por todo o lado. Era um a verdadeira noite estrelada de verão.



Texto coletivo Turma 49 (4.º ano)

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

O Carnaval

Este ano o Carnaval festeja-se a 22 de fevereiro.
Neste dia, os adultos e crianças esquecem os seus deveres, no trabalho e na escola e mascaram-se com fatos diversos para passarem um dia de grande animação.
Existem fatos e máscaras para todos os gostos: animais, super heróis, personagens de filmes, piratas, princesas, políticos e também outras coisas que nem dá para acreditar.
Algumas terras organizam-se desfiles carnavalescos, com carros alegóricos enfeitados a rigor. Há música, serpentinas, confetis, estalinhos e às vezes, os mais atrevidos, até lançam bombinhas de mau cheiro!
No nosso país, o carnaval de Ovar, Torres Vedras, Loulé e Nazaré são dos mais conhecidos. Na Madeira o carnaval também é famoso. Vêm pessoas de várias partes do mundo para apreciar esse espetáculo. Mas, o maior carnaval de todos é no Brasil, onde há concursos das escolas de samba para atribuir o primeiro lugar aos melhores dançarinose fatos. É o tradicional carnaval do Rio de Janeiro.
No carnaval todos se divertem, brincam e dizem mal, mas como se costuma dizer:
"No carnaval nada parece mal!"
Pedro, turma 48

Mata

Domingo de manhã
na mata vou andar
e os esquilos observar.
Os pássaros ouvir,
sempre a cantar
até que se calam
com um cão a ladrar.
Nas máquinas vou treinar
até me cansar
o vento despentear-me,
no fim, vou sair a dançar.
Ouço um ruído
vindo do rio
é um assobio
diz o meu tio.
Encontro pessoas
que vou cumprimentando
e um bom dia vou desejando.
E assim acaba o passeio
com o sol a brilhar
mas o dia não está feio,
o frio continua a espreitar.
Rodrigo, turma 48

Um poema

Paguei
Comprei
Despertei

                         Apaguei
                          Chorei
                          Tirei

                                           Vi
                                            Ri
                                            Sorri
      Parti
       Escolhi
          Colhi
                                                                     Um castor
                                                                     mas que amor
                                                                     é mais giro que
                                                                     uma flor
                                                                     não lhe toques que é
                                                                     um esplendor.
Bianca, Turma 48

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Sabes o que é um texto descritivo?

Um texto descritivo é um tipo de texto que procura retratar, através de palavras, as características de uma pessoa, de um objeto, de um animal, de uma paisagem ou de uma situação qualquer.





            Esta imagem representa uma bela paisagem de um pássaro pousado num ramo a observar o que está à sua volta. Ele está calmo e tem pouca vontade de sair dali.
            O pássaro é amarelado no peito com uma mancha branca e laranja junto ao pescoço. As suas asas são azuis e a cabeça também. O bico é cinzento, assim como a cauda, as patas e os olhos.
            Ao longe, vemos o céu azul claro que transmite paz e tranquilidade.
            Uma maravilhosa moldura, de cor azul escuro, enquadra esta bela paisagem de um belíssimo pássaro colorido.
Andreia, Beatriz Lisboa e Dulce



Esta imagem representa uma árvore no cimo de um monte verde.
A árvore é alta com um tronco grosso de onde saem muitos ramos. Estes sustentam muitas folhas verdes.
Ao longe, vemos o céu azul que convida os passarinhos a brincarem nos ramos da árvore.
Esta imagem transmite bondade, calma e paz.
Quem passasse por aquela colina, ficaria com vontade de se deitar debaixo da árvore e relaxar.
A moldura que enquadra esta paisagem é acastanhada, combinando com o tom desta bela paisagem.
Andresa, Margarida e Vitor




              Esta imagem representa o rosto de uma bela menina com uns olhos bonitos que até parecem estrelas cintilantes.
             Os seus cabelos são lisos e pretos. Usa uma bandolete verde fantástica que lhe segura aqueles cabelos sedosos.
            Tem sobrancelhas finas, nariz pequeno e lábios carnudos.
            A menina veste uma camisola verde.
            Ela sorri. Parece uma menina doce e carinhosa.
            Este quadro transmite alegria.
            A moldura é vermelha da cor do coração.  

Susana Pereira e Tiago



               Esta imagem representa um gorducho e alegre espantalho, num gigantesco campo de trigo.
               O espantalho está vestido com um casaco às riscas que parecem pautas musicais. Por dentro do casaco, tem uma camisola preta e branca que espreita pela gola aberta do casaco.
               As calças são verdes e fazem lembrar a relva fina e frágil dos campos. As botas que calça são pretas. A cabeça segura um chapéu de palha.
               O nariz é roxo, comprido e pontiagudo. As bochechas são vermelhas. É muito sorridente.
               Não há vento, por isso está tudo calmo.
               Uma moldura de cor vermelha enquadra este fantástico palhaço.
               Este quadro transmite-nos alegria porque é muito engraçado.

            Beatriz Gonçalves, Eduardo e Laura

O mundo das fábulas

Sabes o que é uma fábula?
- A fábula é uma narrativa simbólica, em forma de prosa ou verso. As personagens são, geralmente, animais com características humanas, que sustentam um diálogo e o desenlace reflete uma lição de moral. As fábulas mais conhecidas são as de LaFontaine, Esopo e Fedro.

- As turmas do 3.º ano realizaram um concurso de escrita de fábulas e os vencedores foram o Eduardo Dinis da T46 e a Rozaliya da T47, com os seguintes trabalhos:


O burro e o leão

           Estava um burro a beber água no ribeiro de uma bonita clareira quando chegou um leão de capa vermelha e coroa na cabeça que se pôs a resmungar com ele:
            - A beber no meu ribeiro? Anda cá que já vais ver o que te acontece!
            - Mas senhor, eu estava com sede e ….
            - Silêncio! – Gritou o leão. - Desaparece da minha vista e nunca mais voltes!
            Mas não tardou que o burro voltasse a beber no ribeiro, porque achava que a água do ribeiro pertencia a todos os animais que ali viviam.
            O leão, que naquele momento passava por ali, viu o burro e então gritou muito zangado:
            - Outra vez? Isto já é demais. Parece que só há uma maneira de me livrar de ti.
            E dizendo isto, saltou para cima do burro e comeu-o de uma só vez.

           Moral da história: Nunca devemos ser teimosos.

Eduardo Dinis


A raposa e o galo cantores

Era uma vez um galo chamado Bernardo, que s­ó tinha jeito para dançar.
Era uma vez uma raposa de nome Cheila, que só tinha jeito para cantar.
A história deles começou num dia de primavera.
O galo Bernardo ia descansadinho pela rua fora até que viu um cartaz a dizer     ”PROCURAM-SE CANTORES “. O Bernardo quis logo…nem pensou mais de duas vezes.
A raposa Cheila, toda elegante a abanar a caudinha laranjinha e branca, viu a mesma coisa que o Bernardo, aquele cartaz.
Entraram na sala de espetáculo, conheceram-se…
O professor PITER fez os pares, o Bernardo era com a Cheila.
No primeiro ensaio, a Cheila cantou:

                                                 Ai ondas do verde prado

                                                 Onde ele feliz vivia

                                                 Com o meu cavalo cansado.

Antes de a Cheila dizer cavalo cansado, o Bernardo disse”car”.
A Cheila ficou desapontada com ele. Tentou, então, pensar em qualquer coisa para o Bernardo. Conseguiu, ele fazia a melodia e ela cantava.
No dia do espetáculo tudo correu bem para os dois. A raposa e o galo passaram a ser cantores…e animavam o reino fazendo dele o mais alegre de todos.

Moral da história: Normalmente, temos sempre mais capacidades do que aquelas que julgamos ter.
                                                                       Rozaliya Chekanova

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

O meu professor

     O professor Nuno é o meu professor do quarto ano e foi o do terceiro ano.
     É uma pessoa dedicada que nos ouve e ajuda a resolver os problemas. Como o professor é exigente e quer o melhor para nós, nas aulas o professor avalia os alunos com três cores: o vermelho que é mau comportamento ou quando não fazemo os trabalhos de casa, o amarelo quando se portam mais ou menos e o verde quando nos portamos bem. Eu sei que quando me dá vermelho está a ser justo, mas a minha mãe fica muito triste e diz-me que a minha obrigação é trazer verde e dá-me castigos.
     Nunca vou esquecer o professor Nuno, porque conhecemo-nos quando eu andava triste por mudar de casa e de escola.
     Eu não gostava da escola, não tinha amigos e queria ir para onde tinha andado que era a escola da Serra do Porto de Urso.
     Fui a consultas do Doutor Paulo que, é psicólogo e ele disse-me que com um bocadinho de tempo iria encontrar um grande amigo e é verdade, porque eu gosto do meu professor e já não me imagino na outra escola.
 António, turma 48 

Se eu fosse

Se eu fosse uma flor
Significava um lindo amor.

Se eu fosse um amor
Talvez sentisse uma dor.

Se eu fosse uma dor
Tinha de chamar o senhor doutor!

Se eu fosse um doutor
Seria um senhor.

Se eu fosse um senhor
Tinha de encontrar um grande amor.

Se eu fosse um amor
Sentiria no coração calor.

Se eu fosse um calor
Seria a plateia de um cantor.

Se eu fosse um cantor
Teria de tocar um lindo tambor.

Se eu fosse um tambor
Seria um instrumento de muito valor.

Se eu fosse um valor
Seria uma jóia de uma linda cor.

Se eu fosse uma cor
Tinha de colorir a vida do meu amor.

Se eu fosse um amor
Todos os dias lhe daria uma flor.

Tatiana, Turma 48

Se eu fosse um pirata

     Se eu fosse um pirata, gostava de me chamar Pedrão, gostava de ir pelos sete mares, ver sereias encantadoras, descobrir tesouros e simplesmente ter uma caravela.
     Num belo dia, com o sol a brilhar lá no céu muito azul e o mar de águas cristalinas e mansas, o meu pirata de vigia gritou:
     - Barco à vista! Barco à vista!
     Era a nau com os nossos inimigos, os piratas do Capitão Perna de Pau.
    Todos os meus tripulantes se prepararam para esta grande batalha.
    - Ao ataque meus piratas! – disse eu, o capitão Pedrão.
    E a luta começou. Espada contra espada, canhão contra canhão e tudo era uma grande confusão.
    No fim de toda aquela batalha a vitória foi nossa e vimos a nau inimiga a afundar-se no mar azul.
    E fomos em busca de novas aventuras. Descobrimos ilhas desertas, tesouros maravilhosos com jóias, pedras preciosas, diamantes, ouro e moedas valiosas.
    Cruzámo-nos com navegadores amigos como Vasco da Gama a caminho da Índia e Pedro Álvares Cabral a caminho do Brasil.
     A minha vida de pirata seria muito emocionante! Conheceria pessoas muito diferentes, culturas desconhecidas e até poderia descobrir terras nunca antes descobertas.
     Se eu fosse um pirata, seria um rico pirata e um pirata muito rico!  

Pedro, Turma 48        

Se eu fosse um lápis

     Se eu fosse um lápis, gostava de ser um lápis de carvão.
      Gostava de pertencer a um escritor famoso que escrevesse belos poemas e histórias de encantar.
     Todas as noites, os pais das crianças liam a história que eu tinha escrito para os adormecer.
      Todos os meninos iam sonhar com as aventuras que eu tinha escrito. Podiam ser aventuras de sereias no fundo do mar, de piratas a navegar pelos sete mares, de fadas com asas brilhantes ou até cavaleiros e dragões.
     Se eu fosse um lápis, gostava também de ser um lápis de cor. Gostava de pintar os lindos desenhos dos livros infantis, gostava de colorir as casinhas e seus jardins com bonitas flores, maravilhosas borboletas com asas de muitas cores, um céu muito azul e um sol amarelo dourado a brilhas.
     Se eu fosse um lápis, não gostava que me afiassem muito. Gostava de ter uma vida longa para escrever muitas histórias e colorir muitos livros. Os meus amigos seriam os outros lápis de cor. Juntos viveríamos em equipa, num lindo estojo de lata, sempre bem arrumado.
     Com os nossos desenhos e palavras, faríamos sonhar muitas pessoas, fazendo-as felizes.

                    Pedro, Turma 48

Diz o avô III

Tens cabelos brancos.
Mas porquê avô?
Voou muita neve
Na casa onde vivi.

Tens rugas na face.
Mas porquê avô?
Tive muitas preocupações
Na casa onde vivi.

Tens os olhos baços.
Mas porquê avô?
Fez muito frio e geada
Na casa onde vivi.

Tens calos nas mãos.
Mas porquê avô?
Trabalhei muitos dias
Na casa onde vivi.

Tens coração grande.
Mas porquê avô?
Vivi para toda a minha família
Que toda a vida amei.
Daniel,  Turma 48

Diz o avô II

Tens cabelos brancos.
Mas porquê, avô?
Era padeiro e mexia na farinha
Na aldeia onde morei.

Tens rugas na face.
Mas porquê, avô?
Fiquei cansado de cozer tanto pão
Na aldeia onde morei.

Tens os olhos baços.
Mas porquê, avô?
De tanto fumo que apanhei
Na aldeia onde morei.

Tens calos nas mãos.
Mas porquê, avô?
Amassei muito pão
Na aldeia onde morei.

Tens coração grande.
Mas porquê avô?
Pela bondade de dar pão
Á gente que na aldeia viveu.



              Bianca, turma 48

Diz o avô I

Tens cabelo.
Mas porque, avô?
Por passar tempos e tempos.
Nos meus sonhos.

Tens rugas na face.
Mas porque, avô?
Por tantas pessoas me darem mimos na face
Nos meus sonhos

Tens olhos baços.
Mas porque avô?
É de tanto chorar da morte da vossa avó
Nos meus sonhos.

Tens calos nas mãos.
Mas porque, avô?
É das cartas que escrevi para a vossa avó
Nos meus sonhos.

Tens coração grande.
Mas porque avô?
Por ter uns netos
Que tenho ao meu colo.

Beatriz, Turma 48

A aldeia dos bonecos de neve

     Era uma vez uma aldeia onde existiam vários bonecos de neve. Eles gostavam de brincar, atiravam bolas de neve uns aos outros.
     As casas dessa aldeia tinham telhados vermelhos cobertos de muita neve, as janelas eram quadras e as portas eram de madeira castanha.
     Num dia de tempestade, os bonecos de neve ficaram assustados porque o dia ficou escuro de repente. Os bonecos pensaram que estava a chegar um tornado. O vento era muito forte e levantava os flocos de neve pelo ar.
     No dia seguinte, logo pela manhã, as árvores estavam cheias de neve e havia montes de neve por todo o lado. Os bonecos só saíram para a rua quando se agasalharam com cachecóis, chapéus e casacos bem quentinhos.
     Quando viram toda aquela neve acharam estranho porque nunca tinham visto um tornado de neve. Um dos bonecos mais velhos riu-se e disse-lhes que afinal tinha sido um nevão, um grande nevão que tinha deixado toda a aldeia coberta com um manto branco e fofo de flocos de neve.
     Todos ficaram felizes com tanta neve. Podiam continuar as suas brincadeiras.
Guilherme, turma 48

Quando eu for grande...

     Quando eu for grande quero ser polícia.
     Os polícias são pessoas honestas e boas, que ajudam os outros no trânsito, quando têm acidentes rodoviários e a livrarem-se dos ladrões.
     Alguns polícias dedicam-se à investigação de crimes e a descobrir as pessoas que cometem actos criminosos.
     Existem vários tipos de polícia como: polícia marítima, polícia de trânsito, polícia judiciária…
     Eu gostava de ser polícia marítima para conduzir uma lancha a toda a velocidade e prender os piratas marítimos. Atualmente ainda existem piratas do mar. São as pessoas que roubam outros barcos que navegam no mar.
     Gostava de vestir uma farda e tê-la sempre bem limpa e bonita! Eu e os meus colegas seríamos invencíveis. Prendíamos todos os ladrões do mar e ganharíamos muitos louvores. Todas as pessoas, quando nos vissem sentiram-se mais seguras e sem medo.
     Seríamos heróis!
     Viva a polícia!     
Pedro, Turma 48