segunda-feira, 30 de abril de 2012

O bicho estranho


Havia um bicho muito esquisito,

Mas na verdade chamava-se Gogo.

Ele gostava de comer um petisco,

E decidiu ir ver o jogo.



O bicho era vermelho,

Parecido com uma serpente,

Tinha olhos de coelho

E na cabeça um pente.



Ele era muito comprido,

Nem grande, nem pequeno,

Já muito crescido,

Divertia-se no seu terreno.


A sua cauda era enrolada                                                              

Ele gostava de correr,                                                                

Decidiu subir à escada,

E pediu ao céu para chover.



Tinha uma boca enorme

Parecia que não tinha fim,

Nele tudo era disforme  

E o meu bicho era assim.

                Rúben Teixeira - Turma47

A Estranha Criatura


Há muito tempo atrás, havia um menino muito pobre chamado Diego. Ele vivia numa tenda, nas montanhas do Egipto. Era inteligente e aventureiro. Mas sentia-se sozinho. Um dia resolveu visitar as pirâmides daquela terra.

Como estava muito entusiasmado nem deu conta do cansaço. Quando lá chegou ficou admirado com o tamanho das pirâmides. Entrou e reparou que havia um labirinto. Virou à direita e viu sangue no chão, estátuas em ouro, múmias, desenhos e símbolos esquisitos nas paredes. Numa delas estava escrito: ZAICKDISTMIDIM.

Ficou um pouco assustado mas continuou a andar até que encontrou uma caixa enorme à sua frente. Tentou abrir a caixa mas não foi capaz. Voltou a tentar e nada. Então lembrou-se das letras que estavam escritas na parede e pronunciou-as três vezes:

- ZAICKDISTMIDIM! ZAICKDISTMIDIM! ZAICKDISTMIDIM!

A caixa começou a abrir-se e de lá de dentro saiu um bicho estranho, meio humano, meio tartaruga e meio borboleta. E com uma voz bem alta perguntou ao Diego:

- Quem és tu? O que estás aqui a fazer?

O menino ao ver tal criatura ficou muito nervoso.

- Eu…Eu sou… o Diego. Não me faça mal por favor. Eu sou um rapazinho indefeso e só vim visitar as pirâmides.

- Eu não te vou magoar. Fica calmo!

- Não?! Mas tu és tão diferente dos bichos que eu conheço!

- Sim, mas não te faço mal. Eu sou o guardião desta pirâmide.

O menino ficou um pouco mais calmo, mas o que ele queria era sair dali rapidamente…

- Se tu és o guardião conheces bem as pirâmides. Ajudas-me a sair?

- Sim. Só tens que seguir em frente. Não tem nada que enganar.

Diego, enquanto caminhava, pensava como seria interessante ter um bicho de estimação diferente de todos os outros. E sempre teria companhia. À saída da pirâmide parou e perguntou à estranha criatura:

- Não queres vir comigo?

O bicho gostou da ideia e ficou radiante com a proposta, pois nunca tinha saído dali.

- Simmmm!!!

Saiu da caixa e começou a correr. O bicho ia diminuindo de tamanho. Quando chegou junto ao Diego saltou-lhe para a mão direita.

E lá foram eles felizes para a montanha. Viveram eternamente juntos.
Tiago, turma 46




-

Escrita Criativa I


Os alunos do 3.º ano foram surpreendidos com uma história onde um bicho muito estranho admirava a bondade e a beleza de uma menina muito bonita, de nome Silka. Esta, por sua vez, ficou rendida às lindas e macias escamas daquela criatura. Os nossos alunos deixaram-se levar pela imaginação e, com as suas próprias mãos, deram corpo aos mais diversos e esquisitos bichos, a partir de uma massa branca (DAS).  Deram-lhe cor, muita cor e, ajeitando as palavras e as frases a preceito, criaram um mundo fantástico, onde os bichos estranhos falam, reinventando assim a prosa e a poesia, com o seu jeito de contar.

Partilhamos com todos um pouco da fantasia vivida por cada um. As produções do Tiago Duarte e do Rúben Teixeira/Rozaliya Chekanova foram consideradas as mais criativas.

                                              Professoras Maria Esteves e Maria do Céu Gaspar

Mona Lisa





A minha avó materna


A minha avó materna chama-se: Adelina e tem oitenta anos.

Eu e meu irmão, carinhosamente, chamamos-lhe avó Lina.

A mina avó tem o cabelo grisalho, olhos castanhos-claros de cor de avelã, não é muito alta e é magra. Ela é uma avó simpática, bem-disposta, brincalhona e muito meiguinha. A minha avó já não tem marido e, por isso, eu e os meus pais visitamo-la quase todos os dias. A sua companhia são os seus dois gatos de estimação, o Tufo e o Tareco. Ela nunca se esquece dos seus dois netos e tem sempre guloseimas para nós.

Na sua cozinha existe um frasco gigante cheio de coisas deliciosas: bolachas, chocolates, rebuçados, bombons, e outras tantas coisas saborosas.

Como a minha avó é velhinha, sabe muitas coisas antigas que mais ninguém sabe. Ela conta-me histórias antigas, provérbios de outros tempos e canções antigas de quando ela era menina.

Ela gosta muito de passear, gosta muito de ir ao café com as suas amigas e também de cuidar do seu jardim.

É ela que cuida de mim quando eu estou doente porque os meus pais têm de ir trabalhar.

Gosto muito da minha avó!

Ela é a melhor avó do mundo!

Todos os meninos deviam de ter uma avó como a minha.



Pedro Russo, turma 48

A minha avó


A minha avó nasceu há setenta e nove anos.
Teve sete filhos e ficou viúva aos trinta anos. Como ficou viúva tão nova e com os filhos por criar, passou por momentos complicados e difíceis, houve alturas em que passaram fome. Trabalhava numa fábrica de plásticos e deixava os filhos mais velhos, com a tenra idade oito, nove ou dez anos a tomarem conta dos mais novos.
Estava sozinha para tudo e faltava muitas vezes ao trabalho. Mais tarde foi despedida, aí foi a desgraça total! O pouco comer que havia deixou de aparecer e, o que a minha avó tinha para dar aos filhos eram lágrimas. Valeu-lhe o senhorio perdoar-lhe meses sem contas de renda e pessoas com um coração de ouro darem-lhe algum comer.
Passados seis anos arranjou um senhor solteiro, sem filhos e mais velho. Foi ele que ajudou a criar os meus tios. Morreu há dezassete anos e segundo diz a família era um homem maravilhoso.
Hoje os meus tios estão todos bem mas, não deixam de ter na memória tudo o que passaram e viram a mãe passar.
É a minha avó que me aconchega às seis da manhã quando a minha mãe vai trabalhar e que me veste e leva à escola.
Eu gosto muito da minha avó!
António, turma 48

segunda-feira, 23 de abril de 2012

sexta-feira, 13 de abril de 2012

“Delfines de Amor” de Carmen Thiago


Quem fez este quadro foi Carmen Thiago.

Eu escolhi este quadro porque ele é muito bonito e interessante.

Os golfinhos estão a saltar junto às rochas e, estas parecem ser a entrada de uma gruta.

Na saída dessa gruta vê-se ao longe o pôr-do-sol.

O quadro tem cores muito bonitas. O azul parece a água do mar, muito transparente e por isso podemos ver outros peixes. O amarelo do sol com as nuvens à frente, faz uma cor de laranja muito bonito e lembra o pôr-do-sol nos dias de verão.

Os golfinhos parecem que estão a brincar.
Carolina, turma 48

Agonia no Horto


Esta obra é de Paula Rego e tem o nome de “Agonia no Horto”.
Eu vejo duas mulheres em cima de uns montes verdes. Uma está à frente e outra mais atrás. A mulher da frente tem um vestido amarelo e umas asas brancas e pretas e a de trás tem um vestido preto. As duas parecem estar muito tristes e destroçadas.
A mulher que está atrás tem o rosto triste e parace estar a rezar. A mulher da frente tem o rosto escondido entre os braços e o corpo inclinado para a frente, e parece estar a chorar.
O cabelo da mulher de trás é castanho-escuro sem caracóis, o da mulher da frente é preto e liso.
O céu é azul-escuro, com uns tons de laranja, sem estrelas e sem nuvens.
O quadro transmite-me tristeza e angústia quando olho para ele, parece-me um quadro triste.
Bianca, turma 48

terça-feira, 10 de abril de 2012


O Pai

I

Vou cantar a canção

Mais linda que eu senti.

Ao meu querido paizinho

Para o ver sorrir.

II

Quando falo, quando rio

Quando sigo o meu caminho

Vejo os olhos do meu pai                                                    

Cheios de carinho.

(Pausa)

III

A brincar ou a trabalhar

Ele está sempre comigo.

Nele posso confiar

Ele é um grande amigo.

IV

Hoje é Dia do Pai

Vou-te dar um presentinho

Querido pai do coração

Eu dou-te um beijinho.

Música: “ O balão do João

Turma 46 – 3.ºAno 

Chegou o Dia do Pai e a nossa turma resolveu entoar esta canção para homenagear o pai. Se a quiseres ouvir carrega no link.


Semana da leitura


«Um livro é uma porta aberta para um mundo  completamente novo.»
                                              Emilian Bizgu






Para comemorar a Semana da Leitura, a Turma 46 declamou poesias aos colegas das outras turmas e participou nas atividades “Espalhar a leitura” e “Os pais também leem”.

Aqui fica o registo (http://youtu.be/p6oeQKit-3Y) de alguns momentos e o agradecimento sincero aos encarregados de educação pela sua disponibilidade.

Experiências com ímanes
Os povos já têm conhecimento sobre os ímanes há milhares de anos. Os primeiros ímanes eram feitos de pedras pretas a que se deu o nome de pedras ímanes, e que se encontram naturalmente no solo. Os ímanes modernos são feitos de aço.

Os ímanes possuem magnetismo, ou seja, têm a capacidade de atrair objetos de ferro, cobalto, níquel… Mas nem todos os objetos metálicos são atraídos por eles.

Podem-se fazer ímanes de qualquer feitio, em forma de ferradura, de barra, de anel, de um cilindro…

Os ímanes têm muitas utilizações. Usam-se para manter fechadas as portas dos frigoríficos, geram eletricidade para acender as lâmpadas nas bicicletas, fazem rodar o motor de uma máquina de lavar...

Na sala de aula realizamos algumas experiências com os ímanes. Adoramos!

Se clicares nos links, verás como é fácil e divertido brincar com estes objetos.

Turma 46-3.ºAno



 http://youtu.be/sKTshQEIupo                                                                                            


Pintura de Vieira da Silva


A pintora que fez este magnífico quadro chama-se Vieira da Silva. Nasceu em Lisboa e fez a decoração a estação do Metro da Cidade Universitária, em Lisboa.
Nele, vejo duas pessoas que estão vestidas com roupa colorida. Uma árvore quase toda despida, está no centro do quadro, o tronco é castanho e grosso. À frente da árvore estão folhas castanhas, vermelhas e uma verde.
Para mim este quadro representa o outono porque as cores com que ele foi pintado são cores do outono. As pessoas pintadas parecem estar a apanhar fruta e parecem ter um rosto triste.
Este quadro desperta em mim sentimentos de tristeza porque parece-me que as pessoas não estão felizes por estarem ali.
Acho que, se calhar, as pessoas têm pena de estar a apanhar os frutos que pertencem à natureza. Uma das pessoas parece fazer uma festa à árvore como a pedir-lhe desculpa por lhe tirar os frutos. Apesar da tristeza acho que este quadro é muito bonito, pois parece ser pintado aos quadradinhos.

Tatiana, turma 48