quarta-feira, 26 de novembro de 2014

domingo, 23 de novembro de 2014

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Dia internacional Eco-Escolas

Dia internacional Eco-Escolas - WORLD DAYS OF ACTION

Hoje comemorámos este dia de uma forma especial...


Fizemos jardinagem.



Cuidámos do nosso espaço exterior.



Fomos à Escola Afonso Lopes Vieira




Participámos nas atividades que eles nos prepararam.


Visitámos outra Eco-Escola




Observámos plantas aromáticas.


Amassámos pão


Fizemos gomas


Provámos os produtos que confecionámos


Voltámos animados para a nossa escola.





Sim, não - de Luísa Ducla Soares

Fez-se  a apresentação do poema original

Sim, não,
sim, não …
Ou fico com fome
ou como feijão.

Sim, não,
sim, não…
Ou visto pijama
ou ponho calção.

Sim, não,
sim, não…
Ou subo ao pinheiro
ou brinco no chão.

Sim, não,
sim, não…
Ou vou ao cinema
ou leio a lição

Sim, não,
sim, não…
Ou sou um porquinho
ou uso sabão.

Sim, não
sim, não…
O que hei-de fazer?
Mas que indecisão!

Luísa Ducla Soares
Poemas de mentira e de verdade,
Livros Horizonte, 1999



Foi proposto aos alunos que escrevessem um poema “à maneira de” Luísa Ducla Soares, utilizando novas palavras e novas situações. 

Sim, não…
Sim, não…
Ou fico despido
ou lavo a mão.

Sim, não…
Sim, não…
Ou tomo banho
ou como pão.

Sim, não…
Sim, não…
Ou como feijão
ou sou aldrabão.

Sim, não…
Sim, não…
Ou como bolo
ou brinco com o cão.

Sim, não…
Sim, não…
Ou não roubo o limão
ou sou ladrão.

Sim, não…
Sim, não…
Ou ganha o Sporting
ou o Benfica é campeão.

Sim, não…
Sim, não…
Ou como o peixe
ou ganha o cão.
José Diogo




Sim  não…
Sim  não…
Ou durmo no chão
Ou na casota do cão.

Sim  não…
Sim  não…
Ou bebo um leite
Ou como feijão.

Sim  não…
Sim  não…
Ou como gelatina
Ou brinco no chão.


Raquel

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Tudo ao contrário

Na sala de aula trabalhámos o poema "Tudo ao Contrário", extraído do livro "Poemas da Mentira e da Verdade", da escritora Luísa Ducla Soares.

O menino do contra
queria tudo ao contrário:
deitava os fatos na cama
e dormia no armário.

Das cascas dos ovos
fazia uma omolete;
para tomar banho
usava a retrete.

Andava, corria
de pernas para o ar;
se estava contente
punha-se a chorar.

Molhava-se ao sol,
secava na chuva
e em cada pé
usava uma luva.

Escrevia no lápis
com um papel;
achava salgado
o sabor do mel.

No dia dos anos
teve dois presentes:
um pente com velas
e um bolo com dentes.


Luísa Ducla Soares

Os alunos escreveram poemas à maneira de Luísa Ducla Soares

O menino do contra
O menino do contra
escrevia na janela.
Ele tinha tanto sono
que dormia na panela.

O menino do contra
comia no chão.
Tinha tanta energia
que engolia um leão.
Diogo Nicolau